quinta-feira, 18 de março de 2010

Voltei a escrever!

Pessoal, tirei férias aqui do blog, porque depois de volar para o Brasil eu tava doido pra matar as saudades de todos, e tinha outras coisas pra fazer. Infelizmente não vou finalizar a viagem com tantos detalhes porque já se passou algum tempo... Tenho alguns posts já escritos e que não foram publicados porque eu tinha que dar uma relida e porque saí escrevendo tudo ao mesmo tempo dentro dos diversos ônibus que tive que tomar ao londo desse fim de viagem meio conturbado...

Uma semana depois que saimos do chile rolou um terremoto duzinferno que matou um porrilhão de gente no litpral centro-sul do páis. Como passamos grande parte do tempo em Santiga, que não foi tão abalada pelo terremoto, eu lamentei pelo fato de não ter vivido (e sobrevivido) a um autêntico terremoto chileno.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pucõ é bõ mermõ

Antes de postar, quero que vejam que modifiquei a foto porque estava recebendo muitas críticas e estamos rumo à Argentina, então presto essa homenagem ao crack argentino.

Chegamos em Pucón e ficamos revezando quem ia cuidar das coisas na rodoviária, já que todos tínhamos muitas coisas para fazer. Primeiro o Vitor foi com a Maritana nas informações turísticas pegar dicas de camping pra ficar, voltaram e dessa vez eu e Vitor fomos mirar o camping que segundo a mulher das informações turísticas era o mais próximo da cidade.



Chegamos ao camping após uma longa caminhada e já deu pra ver que o esquema era farofa igual aquele primeiro que fomos em Cajon Del Maipo. Além disso, totos os boxes tinham uma poça de água com aquela água turva horrorosa, além disso a porta das cabines onde ficavam as privadas eram muito baixas, o que deu ao meu grande amigo o desgosto de ver um rapaz sentado em um momento íntimo bem nojento. Resolvemos avisar as meninas e procurar outro camping.
Antes de procurar caming tinha gente que precisava usar a internet, Vitor, Maritana e Kait tinham que comprar roupas para frio eu precisava de uma lona para cobrir a minha barraca caso chovesse e assim enrolamos a vera até procurar um camping, depois de muito tempo resolvemos ir numa rua onde tinham 3 camings, dessa vez os escolhidos para a missão eramos eu e Kait. Primeiro camping: 3500 pesos por pessoa, tinha um parquinho para as quiança brincá, sendo que tinham mais de cinco quiança brincanco com uma bola, que me acertou inclusive. Mais uma vez as privadas não tinha tampa e a farofa era geral. Segundo camping: 3500 pesos, uns 3 carros escutando música alta, creio que o banheiro de Bangú I seja um luxo comparado com aquela merda de madeira toda destruida. Fudeu, só tínhamos mais uma chance, se não estaríamos sem teto mais uma vez. Chegamos ao segundo camping e escutava o silêncio, e ao fundo o som dos carros do camping vizinho. Banheiros limpos, uma mesinha pra cada barraca que estava lá e o melhor, 3000 pesos por pessoa, a única desvantagem é que tinha hora pra tomar banho quente, de 8 às 10 da manhã e de 8 às 10 da noite. Falei com a simpática Ana, uma coroa de cabelo meio loiro curto, de óculos e bigode, responsavel pelo Camping de Las Rosas que estávamos do lado de fora da rua com todas as nossas bagagens(uns 700metros do camping), se tería como buscar, que eramos 4 pessoas e tava tudo muito pesado. Ela na hora falou que podería buscar, pegou a chave do seu Honda Civic e foi lá pegar as coisas. Chegamos lá, armamos as barracas, botei meu mochilão na barraca do Vitor já que não cabia na minha e fomos comer já que estávamos morrendo de fome. Antes de chegarmos ao camping, na rua principal, eu e Vitor tinhamos visto que ao lado do mercado tinha um balcão com uma churrasqueira vendendo umas carnes e frangos bem bonitas, claro que fomos lá comer. Um frango inteiro com batata frita era 5900 pesos, dava pra dividir por todo mundo, o frango era bom pra caralho e todos sairam satisfeitos.



Começamos a caminhar para conhecer a cidade, quando passamos por uma casinha q vendia chocolate artesanal, as meninas enlouqueceram e reolvemos entrar, o chocolate era caro, mas tinha amostra gratis, então comemos uns 2 pedaços cada um e fomos embora. Fomos para a beira do Lago Villa Rica, onde sentamos e relaxamos um bocadinho olhando para o Vilcão Villa Rica, com seu cume nevado de onde saia aquela fumacinha típica de um vulcão ativo. Depois fomos caminhando e tinha um bar/restaurante tendo um show de uns caras que com cereza escutam muito Trilok Gurtu (um jazz muderinho bem manero) e vimos uma galerinha muito Búzios, gente bunita fazendo média, todo mundo arrumado, argentinos com pose de argentino pra conquistar as gatchinhas e essas coisas que tem em Búzios. Saimos da lagoa, tomamos jugo e fomos comprar umas coisas para comer e beber. Compramos um vinho de 2litros numa caixa tetra pack, que segundo o Vitor era de uma marca boa. Como não entendo nada de vinho e também não sei sentir se ele é legal, sensível, sensual ou extravagante, achei mais ou menos como todos os vinhos qure tomei até hoje.


Caiu a noite e ficamos lá sentados em frente à nossa barraca, quando Vitor avista em meio ao céu nublado uma luz e fala: “Não Acredito!!!! Não é possível!! Deve ser a Lua!!!” mas não era! Realmente era o que ele tinha pensado, era Vulcão Villa Rica com uma luz laranja no topo, como se estivesse pretes a entrar em erupção. Naquele momento todos os quatro começaram a pensar sériamente que apesar dos 50.000 pesos que cobravam para subir o vulcão, era uma oportunidade única que não voltaríamos tão cedo para Pucón. Deu 00:00,Vitor e Maritana estavam cansados e resolveram ficar pelo camping enquanto eu e Kait iamos caminhar pela cidade arás de uma namorada (no caso dela um namorado). Passamos na porta de uma agencia de aventuras que cobrava 35000 para subir o vilcão. Bem mais barato do que pensávamos. Demos umas andadas pela cidade, não tinha nada demais acontecendo, entramos numa livraria e depois de mais algumas voltinhas resolvemos voltar, onde vimos um cachorro são bernardo gigante e umas chicas guapas que disseram que estavam indo pra uma boate que fica relativamente longe da cidade.


Acordamos no dia seguinte, o tempo tava uma bosta e resolvemos ficar pela cidade de bobeira e falar com os respectivos pais se poderíamos ter um gasto extra com a subida do vulcão. De tarede, quando as nuvens negras deram lugar a um Sol que mais parecia um maçarico fomos dar uma volta na lagoa e arpoveitar para andar pelo meio do mato que tianha perto da lagoa, onde 2 cães muito simáticos começaram a seguir sa gente. Um labrador branco e uma cadelinha preta que era muito maneira, creio que os 2 já eram amigos inseparaveis de infância, a questão é que eles se agregaram ao nosso grupo. Por fim encontramos uma agencia de aventurais radicais para jovens descolados que buscava em casa (no caso camping) às 4 da manhã para começar a subiro vulcão às 5, enquanto todas as outras você tinha que encontrar eles as 6. Era 35 mil e aceitava cartão de crédito. Fomos lá, fechamos o pacote experimentemos as roupas, ainda com os cachorros seguindo a gente. Enquanto eu e Kait terminávamos de experimentar as botas para caminhar que estávam muito apertadas, Maritana e aquele garoto magro que anda com ela foram fazer alguma coisa que não me lembro agora, só me lembro que marcamos de nos encontrar no frango do dia anterior. Tô eu e Kait esperando no frango quando de tráz de um ônibus vejo os dois cachorros,” não acredito!” O ônibus acelerou e tava o Vitor com uma sacola na mão e Maritana do lado, com um sorrisão enorme porque os cachorros estávam seguindo eles até aquela hora. Isso já devia ter umas 2 horas que os cachorros estavam nos segundo, enquanto dávamos carinho para os danados. “Vitor que sacola é essa?” “Não aguentei, comprei ração para eles”. Infelizmente eles não queriam ração e sim os nossos frangos. Os cães eram tão maneros que ficaram sentados esperando a gente terminar de comer, sem ficar secando nossa comida e enchendo o saco, lógicamente demos os ossos para eles e eles engoliram outomáticamente. Voltamos para o camping e lá foram os cães com a gente. Quando chegamos a Ana perguntou que cachorros eram aqueles e falei que estavam nos seguindo e que eram muito maneiros, mas não sabia o que fazer com eles. Ela disse que tinha mais 2 cachorros (um deles completamente psicopata que saia correndo atrás dos carros para matar eles e furar os pneus) e que iam acabar peleando (brigando). Ela soltou os cachorros e impressionantremente os 4 cahorros se deram bem. Tomamos banho e nos deitamos, com os cachorros dormindo em baixo da mesinha ao lado da nossa barraca..


Acordamos pouco antes das 3 da manhã com o Labrador chorando provavelmente por causa do frio que tava brabo, pouco depois o despertador tocou às 3 da manhã para nos arrumarmos para a grande aventura, os cães estávam lá esperando por nós, apesar de chorando, estavam lá. Queria levar eles pra casa, mas estou muito longe de Maria Paula e ainda falta um tempinho para voltar pra lá.


To Be Continued...






Çuper Çequissi!


Nosso novo amigo com o Lago Villa Rica ao lado e o Vulcão Vila Rica ao fundo, realmente o lugar é horrível!



Maritana brincando com os cães mais brother do Chile


Tá meio trimida, mas acho que dá pra ter uma idéia do que vimos de noite



O melhor frango do mundo!


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não confunda o homem é um bicho curioso com a bixa é um homem curioso!






Título é uma homenagem a celebra frase criada pela Maritana que mandou essa um dia desses.




Sábado acordei e eu fui segurar vela no parque com Vitor e Maritana. Passamos uma tarde super abradável, dormindo no parque, comendo Pringles, mas sem tomar mate porque o magrelo idiota esqueceu a erva em casa. Depois de dormir na grama debaixo de um solzinho para dar uma esquentada, já q na sombra tava um friozinho safado, voltamos pra casa e dessa vez sim, tavamos animados para sair.




Começamos a dar uma geral na casa já que domingo estávamos indo para Pucón, pegar um friozinho. Caiu a noite e pegamos um táxi até o subterrâneo, boate que fomos com o Daniel e começou o show daquele cara que tava fazendo auto promoção com um clipe muito gangsta de New York pseudo romândico. Antes de entrar nos sertificamos de que não tería nenhum show ou nenhuma surpresa desagradável.




Ficamos biritando no bar da própria boate antes de entrar e acabamos pagando só uma entrada para os 3 já que tinhamos tomado o preço de 2 entradas em birita. Aí entramos e porra, foi a melhor despedida de Santiago que eu podería querer. Não, já desisti das chilenas, eu falei, mas a música tava ducaralho!!! Tinha uma mulher de seus 30 anos completamente bêbada trupicando em tudo quanto é lugar e dançando com todo mundo, muito engraçado, tadinha, tava na merda. Os 2 Djs mandavam muito e depois dessa noite botei na cabeça que vou ser DJ pra fazer mash up ao vivo. Me divertí pra caralho (o que sería de mim sem essa palavra horrível!?). Não entendí as chilenas mais uma vez mas fiquei conversando com pessoas desconhecidas e aprendendo a ser DJ escutando os malucos fodões. A cerveja era cara, mas tive que beber umazinha e um pisco pra me despedir de Sandiago. Só fomos embora quando a festa acabou 5 da manhã.




Domingo nós acordamos e foi o dia de arrumar a casa. Ficamos arrumando as coisas, deu tempo de almoçar num restaurante chinês bom e relativamente barato, depois fomos no museu que o Jorge trabalha para ver a expo já que não tínhamos visto ainda. A exposição era meio raimunda, só que ao contrário, da metade pra baixo do museu era uma merda, coisas que eu não entendo e acho feio, da metade pra cima era muito manero! Tinham vários quadros fodas muderninhos, uns portas retratos com fotos antigas só que o cara desenhava uns mostrinhos no meio da foto, muito divertido. Voltamos pra casa finalizar a arrumação.




Pouco antes de ir embora falei com a minha mãe pelo telefone e depois de roubar uma toalha (já que perdí a minha no hostel que passamos nossa primeira noite em Santiago) e um adaptador pra tomada (já que as tomadas aqui tem 3 pauzinhos) carregamos as tralhas e partimos de metrô em direção ao terminal rodoviário as 10 da noite.




Chegamos lá esperamos um pouco e logo estávamos no ônibus em direção a Pucón. A viagem voi bem tranquila, passando G.I. Joe nas televisões, mas dessa vez tinha som só para quem quisesse ligar o fone de ouvido no ônibus. Dormí que foi uma beleza, acordando de vez em quando nas curvas, mas em geral foi bem tranquila.

Essa é a Maritana y Yo

Soneca no Parque

Todos muito animados

Bueno Prá Caralho!!!

O título do post é uma referência à expressão mais falada na viagem. Muitas coisas foram buenas pra caralho aqui em santiago


Quinta no intervalo do curso, tinha uma banda tocando no hall, saí da aula escutando uns metais com uma bateria tocando alguma música que eu conhecia, eram 5 caras tocando Smoke On The Water, 3 trombones, uma tuba e uma bateria, muito manero!!! Drumbone o nome do grupo, eles tocaram sábado em algum bar, mas como eles não divulgaram na internet, se fuderam, acabamos não indo. Depois da aula não fiz nada demais, fiquei no curso usanto a internet por horas. Quando cheguei em casa não tinha ninguém e fiquei lendo um pouco, até que chegou o Vitor e a Mari falando que tinhamos que comprar as passagens para Pucón antes que desse merda mais uma vez. Após planejar quanto iríamos e como iamos fazer fomos para e estacion de bus comprar as passagens.

Pegamos o metrô e descemos na estação Universidade de Santiago. Eu fui pesquisar preços enquanto o Vitor esperava na fila, eis que chega um maluco do guichê e chama ele, que tava no meio da fila para ser atendido. Quando volto da minha pesquisa de preços, tá o cara que vende passagem dando dica de turismo para o Vitor e para a Maritana. O cara era muito carente! Sem sacanagem o cara ficou tipo 1 hora falando com a gente de lugar que a gente tinha que conhecer blá blá blá. Falou que quer conhecer o Rio, deu o e-mail dele, falou que quando voltarmos para Santiago a gente podería ficar na casa dele e quando ele for para o Rio conhecer a Rocinha, ele ia ficar na casa de um de nós. Sem noção, o cara era muito mala! Depois de uma hora falamos que vamos para todos os lugares que ele quer que a gente vá, mas dessa vez a gente ia para Pucón e de Pucón iamos comprar passagem para o outro lugar e assim por diante. Após apertos de mãos pseudo simpáticos já que ninguem conseguiu desfarçar a cara de cansaso voltamos para casa descansar de tamnha encheção de saco.

Sexta feira depois da nossa última aula e após pegar o nosso lindo diploma, viemos para casa correndo para encontrar com o Jorge, nosso vizinho, um cara muito tranquilo e gente fina que se aproximou de nós arroizando a nossa musa, Kait. Fomos até o museu que ele trabalha e levamos uns biscoitos, erva mate, manga e comemos todos juntos nos fundos do museu. Peguei umas dicas de livros com ele e onde comprar roupas baratas, depois fui a caça às roupas baratas com o Vitor e a Maritana. Fiquei andando pela cidade com eles procurando roupa para eles, onde comprei um casaco de flanela da GAP por 1500 pesos, comprei um edredom para acolchoar o isolante já que daqui pra frente são pelo menos mais 10 dias de camping, me separei deles porque tinha que trocar pesos, ver o que tinha de bom para fazer de noite e comprar um dos livros que Jorge indicou. Cheguei em casa e ficamos na dúvida do que poderíamos fazer, mas resolvemos ir num Rockabilly. Depois de lavarmos os edredons na banheira e botar pra secar na sala, Jorge chegou lá e ficamos tomando umas cervejas e escutando umas músicas enquanto batíamos papo na parte da sala que não estava ocupada por edredons encharcados.

A Kait não tava animada para ir no Raockabilly e tinha marcado com o pessoal do curso para se encontrarem no apartamento entre 00:00 e 01:00 para irem ao Túnel, boate que eu e Vítor já tinhamos ido 2 vezes e não estávamos afim de ir denovo. A idéia inicial era ir pro Rockabilly quando eles chegassem lá no apartemento, só que deu 2 da manhã e ninguém tinha chegado ainda, além do mais beber em casa escutando suas músicas é muito divertido e barato!

Resolvemos sair e acompanhar a Kait até a porta do Túnel, só que todos estavam destruidos, cansados e loucos para voltar pra casa. No caminho até o túnel encontramos o pessoal do curso procurando o nosso apartamento para chamarem a Kait. Chegamos na porta, mas ví que não valia a pena pagar 5000 pesos para sair em pouco tempo já que estava destruido.

Apesar do pessoal insistir não rolou de entrar e acabamos voltando pra casa para dormir.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Metallica!


Hola!

Terça-feira saí da aula, fui comer um rodízio de mariscos e peixes, mas tinha até carne de boi, lingüiça e porco, meio caro, mas tava muito bom! Cheguei em casa 4:30 e resolví tirar um cochilo antes do grande show! Tinha marcado com o Tiago, o paulista que vive em Goiânia, de nos encontrarmos no curso às 18 horas para ir para o show do Metallica!

Acordei meio perdido, sem saber de nada, meio preocupado com a hora e de fato estava bem atrasado. Eram 6 horas. Fiquei desesperado, mas tinha que tomar uma chuverada, cheguei ao curso com 40 minutos de atraso, Tiago não estava mais lá. Mauricio, o coordenador do curso, ligou para o Tiago e me encontrei com ele na estação de metrô mais próxima do clube onde foi o show. Chegamos lá, passamos por umas 4 cancelas antes de chegar ao local onde sería o show. Pisamos na pista assim que a banda de abertura começou. Criminal, uma banda chilena que faz um metal brabo bem manero, o baterista é um montro gordo e tatuado, tenho que conhecer melhor depois. Fomos nos enfiando pelo meio da multidão aos poucos. Conhecemos uma galera aqui do Chile que o Tiago, muito mais simpático que eu, ficou cnversando enquanto eu só fazia pequenas intervenções como: “Si”, “Yo tambien soy brasileño”, “Me gusta mucho Soulfly” e essas coisas.

9:30 começa a tocar a música tema do clássico filme “The Good, The Bad & The Ugly”, enquanto nos telões passa uma das cenas finais do filme, onde o Feio sai correndo pelo imenso campo.
Apesar de ter dado uma olhada rápida no suposto setlist, não ví detalhes do tipo como sería a abertura e tal. Ao ver a cena me arrepiei dos pés à cabeça e sabia que dalí pra frente estaría realizando um sonho de muléque. Após a linda introdução tão os 4 em cima do palco tocando “Creeping Deth” e depois disso foi só porrada. Os caras pareciam estar curtindo bastante o show e o público estimado em 55mil pessoas cantaram os clássicos com muita empolgação. Tocaram várias do disco novo que eu não esperava, porém fiz a merda de ler o setlist antes do show, coisa que nunca gostei muito de fazer. Nesse set que lí tinham 4 músicas que eu queria muito ter visto ao vivo mas acabei não vendo, mas que eles tem tocado direto, são elas: Motorbreth, Fuel, Batery e St. Anger. Masmo sem essas o show foi um absurdo. Quando começou os efeitos sonoros de “One”, com barulhos de tiros e bombas para introduzir a música mais bonita e forte do Metallica que fala sobre um jovem que vai para a guerra, começam vários efeitos pirotécnicos dígnos de um show do Kiss. Por essa eu não esperava mesmo! Até que com as imagens no telão em preto e branco aparece James tocando o início, sem dúvida um ponto alto da minha vida. Depois da intensa “One” imendam logo “Master of Puppets”! Fudeu, morri! Obrigado Metallica, obrigado Chile, o show foi caro, gastei o que não podia, mas valeu cada peso!

Durante o show me lembrei dos vários amigos que com certeza me invejam a partir desse dia, como o Neon e o Papito. Lembrei muito da juventude andando de skate por Icarí ao som de Metallica.

Fim de show. Após um fim meio atípico, com os caras jogando milhares de palhetas, baquetas, falando com a platéia, cada um falou uma coisa no microfone, aquela coisa. Sem tocar uma saideira para fechar o show com aquele gostinho de quero mais. Fizeram os agradecimentos e foram embora.

Depois disso eu e Tiago sem opções de metro resolvemos andar as aproximadamete 20 quadras até o meu apartamento, onde ele pegou um táxi para casa.

Hoje, mesmo após a pedrada de ontem, fui para a aula meio moído e depois de vir para casa almoçar, fui com o pessoal do curso para um museu que foi inaugurado faz 2 meses em homenagem aos mortos na ditadura e aos direitos humanos. O pessoal do curso tinha ido almoçar em um restaurante, então acabei chegando no museu antes deles. Assim que cheguei lá, encontrei com a Viviana e o Luiggi, que deram carona pragente sábado, para irmos até os glaciales lembra!? Esperei um tempo o pessoal chegar e comecei a ver o grande museu. Um museu muito grande e bonito. Todo de blindex, mas que causa muita revolta e raiva desse período podre na história de tantos países. Imagens fortes, fotos chocantes, cartas que foram enviadas às pessoas que tinham seus familiares desaparecidos. Uma das partes mostrava a história de um primo de uma professora do curso, que estava acompanhando a gente, e que muito emocionada contou o que aconteceu com ele e que ela presenciou. Ditadura é um tema que creio que deixa todos altamente bolados, você sai do museu meio mal de cabeça. Mas a organização do museu é muito legal e tava bem cheio de pessoas do mundo inteiro.

Depois da expo vim dar uma dormida em casa. Depois que acordei, fui escutar uma musiquinha e lavar louça e roupas. Tenho lavado as minhas roupas na pia porque lavanderia é muito caro.
Temos comido vários mariscos (no bom sentido) bem gostosos que compramos enlatados no super mercado e temperamos com limãozinho e tal.


Chegando no museu








FFFfffffffffffffffffffffffffiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....
BOOOMMMMM!!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Carrom Deu Maipo

Antes de mais nada, eu gostaría de informar aos leitores que ao invés de fazer um post com um porrilhão de fotos aleatórias eu vou perder algumas horas do meu dia postando as fotos certas nos posts certos.
Gostaría de informar também aos jovens leitores que é importante respeitar pai e mãe! Meu blog é feio e sujo, meus pais estão muito brabos com meu linguajar chulo e impróprio para um site onde qualquer pessoa pode ter acesso. Não seja como eu!

Esse é um post muito grande para um fim de semana irado, cheio de coisas divertidas e novidades.

Sexta-feira Vitor e Kait sairam do curso enquato eu relia e dava uma arrumada no último post quando acabou a bateria do Lap Top e postei mais uma vez sem foto, mas se tudo der certo ele e todos os outros terão fotos quando vocês lerem isso.
Chequei em casa o Vitor tinha cozinhado um maravilhoso macarrão com lingüiça e só. Não tinha molho, nem cebola, nem tempero, claro que tava uma merda. Comi, saí para tirar dinheiro mas não consegui, e fomos para Cajon Del Maypo mesmo assim. Saimos do nosso lindo apartamento, pegamos um metrô e depois um ônibus do próprio metrô que levava até lá. Cerca de 80Km depois, grande parte do caminho por dentro da cidade de Santiago, chegamos à Baño Morales. O piloto nos deixou muito próximo do camping mais barato da região que Vitor viu pela internet.

Chegamos no camping era um espaço gigantesco e relativamente vazio, nas proximidades do banheiro o cheiro era uma bosta(sacou!?), a privada não tinha onde sentar (sabíamos que em algum momento teríamos que botar em prática a posição de jockey que aprendemos anos atrás num carnaval em Aventureiro, Ilha Grande), o ralo na verdade era um buraco negro para o inferno sem tampa (se você por algum descuido deixasse o sabonete cair no chão e ele acertasse a mira, adeus sabonete para sempre), e é claro, qual a graça de esquentar a água dos andes se você pode tomar um banho na temperatura natural. Como era o mais barato e já estávamos lá, ficamos nele mermo. Arrumamos a barraca e logo preparamos nosso proficional jantar mexiano, ou seja, Douritos com tequila, leia-se veneno brabo. Tomamos uns dois goles do Sombrero Negro e não deu mais, prefiro Caninha da Roça.

Saimos pra dar umas vorta pela “cidade” e voltmos umas dez de la noche. Quando chegamos, o camping tava bizarramente lotado. Onde tinha só a nossa barraca, agora tinham cinco, ficamos ligeiramente bolados, mas como tinhamos e acordar cedo, começamos a nos arrumar para domirmos nós três mais as nossas malas e comidas apertados numa barraca. Reparei que enquanto arrumavamos as coisas para dormirmos, tinha um cara com um som alto escutando toda a discografia do Pearl Jam, achei legal e me arrumei o isolante térmico e o saco de dormir animado com o som.

Quando deitamos o barulho era infernal. Para os que passaram aquele revellon acampando na Chapada Diamantina e falaram que tava uma merda aquele monte de imbecil colocando música alta, eu tenho certeza que isso era pior. Um retardado estava escutando Iron Maiden nas alturas, um infeliz estava escutando o maldito Raggaton competindo com o do Iron e um grupo de bêbados berravam músicas para competir com os outros dois, além disso, arrumamos vizinhos que conversavam alto pracaralho(desculpa mãe, desculpa pai) bem no pézinho do meu ouvido, uma delícia. Isso se unia, claro, aos carros que chegavam com o som sempre às alturas madrugada a dentro. Dei umas piscadas entre tapas, joelhadas e chutes com meus companheiros de barraca, 4 da manhã acabou a esporreira e até deu pra dar uma cochilada até umas 7.

Acordamos e óbviamente fizemos questão de não falar nem um pouco baixo, o Vitor curtiu sua expectoração matinal bem pertinho da barraca dos nossos vizinhos malditos.Saimos para tomar café umas 8:30, comemos um pão com Nesquick e fomos para o ponto de ônibus, onde descobrimos que o ônibus só saia às 10. Kait com toda a sua simpatía teve a brilhante idéia de pedir carona e realizar o sonho de sua vida, a idéia mais genial da viaizi. Após um tempo tentando passou um caminhão desses que corta os galhos das árvores que ficam perto dos fios de eletricidade, telefone e tal, que tem uma caixinha que levanta o cara pra ele cortar os galhos. Subimos na caçamba e ficamos lá os três com cara de criança que ganhou o melhor presente do mundo(momento cult: após ler On The Road pegar carona é muito maneromermo). Eles deixaram a gente num lugar um pouco mais da metade do caminho, que era ao lado de um departamento policial onde tinha um ponto de ônibus. Ainda não era nem 10 horas e até o ônibus chegar lá ia demorar até 10 e meia. Achamos melhor sairmos de perto da polícia para proceguir pedindo carona, caso alguém com uma caminhonete resolvesse nos carregar até nosso destino final. Após uns 10 minutos um Corsa velho com um casal de jovens parou para nos dar carona. A chilena Viviana e o italiano Luiggi, um casal tranquilo e gente fina, eles estavam indo para o mesmo lugar que a gente, perfeição! No caminho, após uma das curvas da estrada de terra batida, onde viamos as lindas montanhas, avistamos A MONTANHA, coberta de neve, foda demais!

Chegamos à vilazinha. Agora só faltava os 8Km de caminhada até o glacial onde mais tarde tive meu primeiro contato com a neve. Começamos a caminhada no Monumento Natural El Morado 11 horas em ponto, Eu com meu preparo físico nada invejável, Vitor com sua tão evidente ausência de músculos e Kait que com certeza tem a perna muito mais forte que as nossas juntas. A altitude dificulta um pouco o processo de subida, por isso íamos parando a cada passo para tomar água. Uns 6km depois vejo a neve tão perto da trilha que eu e Kait resolvemos fazer esse desvío para meu primeiro contato físico com ela, a neve dos glaciais. Uma coisa linda! Taquei neve na Kait, comi neve, taquei neve no Vitor, deitei na neve, congelei minha bunda, super divetido. Continuamos caminhando, aquela montanha enorme lá no fundo tava cada vez mais próxima, e no meio de um calor e um Sol dos inferno, víamos a montanha cheia de neve se aproximando. Chegamos lá, tinha muito mais neve do que onde tive o primeiro contato com ela. Ficamos tacando neve um no outro e brincando de tentar “esquiar”, assim o fortão do Vitor machucou a perna, o que e fez ele voltar mancando os 8km.

Chegamos na vilazinha onde a Viviana largou a gente, Vitor mancando, Kait igual a um camarão e eu com a sensual marca da camisa. Dessa vez preferimos pegar um ônibus do que pedir carona, já que estávamos completamente destruidos e fedorentos, no ônibus pelo menos podíamos entrar e ficar sentados esperando ele resolver sair, isso demorou mais de meia hora. O ônibus é muito mais caro que pegar carona e mais desconfortável, quando forem para qualquer lugar tentem pegar carona, eu aprovo!

Ainda estávamos na dúvida se valia a pena ir às termas, programa planejado para o dia seguinte, já que além dalí onde estávamos teríamos que caminhar ou pedir carona por mais 12km, tinha também o fato dos carros chegam até as termas (se o camping era daquele farofado bagarai, creio que as termas não sería muito diferente), o único ônibus que vai até onde estávamos acampados é às 6 da tarde e teríamos que voltar domingo de noite para Santiago, além disso tudo ainda teríamos que tomar banho gelado, cagar em pé, e nos espremer em meio à tamanha farofa outra vez e ainda pagar mais uma noite. Achamos mais jogo voltar pra casa mesmo moídos, tomar banho quentinho e poder sentar e relaxar, e quem sabe curtir uma noitada. Chegamos no camping, nossos tão amados vizinhos já tinham ido embora, mas o camping estava ainda mais cheio. Arrumamos as coisas correndo e fomos pegar o ônibus para Santiago, pegamos o ônibus das 21. Saimos do ônibus próximos da primeira estação de metrô que vimos, para ganhar tempo.

Chegamos em casa antes das 11. Sem nem ter tirado a mochila das costas, liguei o aquecedor enquanto comiamos algo. Eu e Vitor estávamos semi-morots e resolvemos tirar um cochilo no isolante térmico para não sujar nossas camas com a imundice andina, enquanto a água esquenteva. 00:30 acordamos tomamos banho, tentamos tomar um pouco do Sombrero Negro, quando constatamos a péssima qualidade do produto (Sombrero Negro=Alcool de cozinha), e fomos arrumar o que fazer(como já era de se esperar a pilha da Kait tinha que acabar alguma hora, e ela acabou não indo dessa vez). Quando saímos, lá pra 1:30 da manhã, nossos vizinhos canadenses, aqueles que nos deram whiskey 15 anos outro dia, chamaram a gente para subir e dar uma biritada, mas queriamos ir para algo agitado logo, se não íamos acabar dormindo, pegamos umas dicas de lugares legais com ele e fomos à procura. Após uma busca intensa, dando uma olhada em uns lugares bem caidos e comer um cachorro-quente até gostoso, acabamos indo numa boate aqui perto de casa que tava tocando umas musicas legaizinhas, não era muito caro, mas tava animado. Chegamos lá tomasmos uma dose de Absolut (já inclusa no preço da entrada), tivemos a certeza de que o Sombrero Negro é coisa do Capeta, e começamos a bailar. Bailamos até às 5, quando a festa acabou igualzinho a no Brasil, uma porrada de gente já meio desanimada e começam a pôr música merda pra galera ir embora. Acendem as luzes, cortam a música que já estava muito baixa e fim. Nessa festa concluí que eu como um brasileiro que não leva muito jeito com as chicas é impossível compreender a cabeça das chilenas.
Voltamos pra casa, Kait tava acordada e tinha acabado de tomar banho, contamos como tinha sido nossa noite e ela foi dormir. Ainda animados, ficamos escutando música até que e desmaiamos.
Sem dúvida um dia que vai ficar para a história.

Domingo de manhã, tava um Sol da porra e eu tava doido pra ir pra praia, um forte indício de saudades do Brasil, daqui a menos de um mês estarei de volta às praias do Atlântico, aos bares imundos bebendo cerveja vagabunda com os broder e indo curtir as festinhas de sempre.
Hoje, segunda-feira, saí de casa um pouco depois da Kait, caminhando pelos parques escutando um disco que o cartunista Robert Crumb gravou tocando jazz dos anos 20 que ele gostava. Muito legal! Vale a pena procurar. Para quem não sabe além de cartunista e psicopata Crumb também toca banjo. Kait foi comer em algum lugar e Vitor foi na rodoviária buscar minha querida prima Maritana que chega hoje para unir-se ao nosso grupo!

Pip.....pip.....pip.....pip...pip...pip...pip...pip...pip.pip.pip.pip.pip.pip.piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

No Ônibus



Saindo do ônibus


Tecnologia avançada Privada Hi-Tec


Depois de tanta tecnologia, nada melhor do que uma comida mexicano sofisticada!


Pedindo carona!


A primeira carona a gente nunca esquece


Só falta subir


Trilha Feia


Os Broder no caminha

Kait é fotógrafa



AHHHHH Neve existe!!! E é gealada!!!


Chegamos!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tô ruim!

Olá leitores! Assim como a Doutora Bruna Surfistinha pretendo publicar os posts do meu blog e começar a minha carreira promissora no pornô.

Vou falar o que em acontecido. Temos indo pra aula diariamente êêê!!!

Fim de post!

Mentira, o último post foi publicado na segunda e correspondente ao post de domingo, então tenho que contar o que aconteceu de domingo de tarde até agora.

Domingo rolaram as eleições e o presidente de direita empresário milionário venceu por muitos poucos porcento do Frei, de esquereda. Já que não tinha mais absolutamente nada pra fazer pela, ficamos dando voltas pela cidade, entramos nuns gueto muito doido da cidade, o que deu um certo cagasso e fez a gente quase que sair correndo quando vimos que ao lado de uma vendinha tinha um grupo com cara de bandido, com muita cara de gangue. Depois que voltamos ao centro da cidade, fomos seguindo a multidão que ia caminhando em direção ao palco onde sería o discurso do novo presidente. Chegamos no lugar, o palco mais mal localizado da história! Aposto que o berço de Jesus tava mais bem localizado que esse palco. Era tipo no meio de uma avenida, só que essa avenida era dividida por coqueiros!!! Gênios! Nos metemos pelo meio da multidão, o show que tava rolando antes do cara falar era uma merda, aí tivemos a brilhante idéia de ir embora. Fomos tomar um sorvete, Kait resolveu ir dormir e eu e Vitor encaramos a missão (quase) impossível de descolar uma cerveja pela cidade. Fomos caminhando e conversando até que na frente de um churros igual ao da dona florinda encontramos a galera gente fina do curso de espanhol e nos unimos na mesma missão. Tudo fechado, e a galera meio desesperada, aquela coisa apocalyptica. Nisso passou mais uma menina que faz aula com a gente, mas não se uniu a nós. Quando a galera resolveu pegar metrô para catar um bar lá na peida, eu e o jovem magro abandonamos o grupo e fomos catar um lugar por perto. Nisso encontramos com a nossa professora gata (ainda não falei dela aqui, mas ela é nossa professora, é gata e gosta de rock!), ela tava com a mãe e disse que tava procurando cerveja também, mas acho que era mentira. Do nada nós vemos uma galera cantando e comemorando balançando bandeiras do Chile, me enfio e vejo que no meio da roda tinha um cara de cadeira de rodas, mas não parecia ser uma pessoa importnte, nego só fechou a roda nele. Eu discretamente viro pro Vitor e berro: “Num entendí porra nenhuma!!!”, quando uma menina que balançava uma bandeira do Chile falou pra mim sorrindo: “É, eu também não tô entendendo nada!”. Fizemos cara de paisagem e saimos, quando avistamos um bar! Com pessoas bebendo cerveja dentro dele! Entramos, niqui a gente entrou, quem tá saindo!? A galera que estava junto com a gente procurando um bar e ia pegar o metrô, acharam esse bar antes dagente e sairam porque a cerveja parecia mais um chá(tava brbo mermo, mais quente que a temperatura ambiente).
Aí realmente desistimos e voltamos pra casa, nisso uma vendinha aqui na esquina estava vendendo. Após uns 15/20 minutos tentando comprar a cerveja, graças ao ágil e eficiente trabalho dos jovens vendedores, conseguimos comprar uma Brahma Extra de 1Litro para tomar em casa.

Segunda, após aquela luta para nos desvecilhar da cama que insitia em segurar a gente e nos impedir de ir à aula, levanatmos e tivemos que pegar o metro, já que faltavam menos de 10 minutos para começar a aula. Almoçamos perto da Escuela e depois acho que voltamos pra casa, já que não tinha conseguido descobrir onde comprar o ingresso para o show do Metallica. De noite fomos os três tomar uma cevejinha aqui do lado. Kait, sempre muito pop, chamou um chileno que é nosso vizinho para sentar-se junto à nós. Esse cara conhecia um argentino que ficou lá com a gente também, arroizando nossa jovem canadense. Eles convidaram a gente para “salir para bailar”, mas a gente tava meio cansado e resolvemos voltar pra casa lá pra meia noite, mas marcamos de sair no dia seguinte.
A Kait entrou no clima do Metallica!

Terça-feira, fomos na aula e falei com o diretor do curso, e ele me ajudou a descobrir onde era o ponto de venda. Vitor e Kait foram no Zoológico que fica perto do curso enquanto eu fui lá comprar meu ingresso. Chegando lá era tipo uma Galeria do Rock, só que com precinhos mais salgados. Um pouco ansioso comprei meu lindo ingresso, e fui dar uma volta pela galeria, onde encontrei o segundo cd do Pulley por 2.700 pesos, menos de 12 reais, tive que comprar. Comprei também uma camiseta de 7000 pesos, mais ou menos o mesmo preço que pagaría no Brasil. Cheiguei em casa oVitor tava aqui e Kait tava usando a internet no cyber café. Caiu a noite e fomos encontrar com os locais no mesmo bar do dia anterior. Ficamos lá e tal, umas 11:30 eu e vitor fomos comer um pedaço de pizza na esquina (o que me fudeu), Vitor voltou pra casa umas 00:00, deu umas 00:30 os caras resolveram sair. Após muito insistir nego convenceu a Kait a sair e eu fui de burro que eu sou. Chegamos lá era uma música eletrônica meio TS-TUM TS-TUM TS-TUM TS-TUM TS-TUM TS-TUM TS-TUM TS-TUM TS-TUM , mas tô me acostumando com esse tipo de música, tava até “curtindo”, quando a galera resolveu ir pra um raggaton. Não atinei na hora que raggaton era raggaton. Aceitei... Pra que!? Mermão, se você acompanha o blog sabe que fomos em um que a música era ruim mas “deu pra se divertir”. Esse era tipo TODAS as mulheres HORROROSAS, sem sacanagem, até gorda sem dente tinha. Galera se esfregando tipo baile funk num palco, onde um cara com cara de bandido falava umas coisas. Eu automaticamente me despedí e voltei pra casa, isso era umas 2 da manhã dormí puto, mas dormi bem.

Quarta
No dia seguinte acordo cedo, vou pro curso andando sozinho, já que a Kait saiu cedo pra usar o computador do curso e Vitor tinha se atrasado mais uma vez. No curso comecei a me sentir mal, enjoo, calafrios e coisas nojentas que acontecem de vez enquando com as pessoas que comem pizza com presunto podre, comecei a sentir febre e resolví voltar pra casa. Comí uma salada com arroz e dormi a tarde toda. Acordei tomei um Tylenol e dormi mais um pouco. Vitor chega em casa falando que conheceu uns lugares da cidade com o pessoal do curso e que tava rolando tipo um carnaval que tava irado e toda a galera do rock tava lá. Mas não, acabamos não indo. Tava com medo de dar merda(pegou!?). Ficamos aqui bebendo água e vendo televisão. Kait Duracel foi jantar com a galera que conhecemos em Mendoza e que também estão aqui por Santiago.

Quinta-feira
Hoje de manhã acordei mal denovo e achei melhor ficar por aqui. Já passei numa farmacia comprei uns treco, passei no mercado, comprei umas bananas, um franguinho e estou me cuidando pra me recuperar logo para no findsemana de ir a um lugar aqui perto que tem camping, tracking, águas quentes dos vulcões etc. Se eu piorar eu aviso, mas com banana, frango grelhado, iorgut, chazinho, muita água e remédio acho difícil de eu morrer antes de voltar para o Brasil.
Vitor e Kait estão curtindo a cidade, uma piscina pública paga, lá no alto da cicada, enquanto eu cozinho, estudo, varro a casa e essas coisas de dona de casa.
Sexta-feira
Hoje eu acordei bem melhor. As coisas já estão prontas para partirmos assim que almoçarmos. Vou desaparecer por alguns dias, mas segunda eu tô de volta!
Tchau!
Tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu-tuu...